Arte que se baseia nos seguintes princípios:
a) Que a Arte consiste numa ideia básica e que não terá que ter necessariamente uma forma material.
b) Que a matéria básica da Arte é a linguagem e que não há distinção entre a Arte e a Teoria da Arte.
c) Que a actividade artística é uma investigação sobre a natureza da própria Arte.
a) Que a Arte consiste numa ideia básica e que não terá que ter necessariamente uma forma material.
b) Que a matéria básica da Arte é a linguagem e que não há distinção entre a Arte e a Teoria da Arte.
c) Que a actividade artística é uma investigação sobre a natureza da própria Arte.
A Arte Conceptual é uma tendência contemporânea dos anos 60 e 70 que procura abolir radicalmente o objecto artístico, desviando a atenção do espectador da obra executada para as suas propostas ou documentação, textos, notas, filmes, vídeo, gráficos, etc.
As primeiras experiências conceptuais tendiam a reforçar a ideia de paralelismo entre a Arte e a linguagem, ou que a Arte é uma forma de linguagem.
A Arte Conceptual tem nas suas origens no Ready-made, invenção de Marcel Duchamp, no contexto do Dadaísmo em 1917, ao propor para exposição como peça de escultura, um vulgar urinol de folha, assinado “R. Mutt” e intitulado “Fonte” . Marcel Duchamp estava “mais interessado na ideia do que no produto final”, criando assim uma forma de “arte como ideia” essencialmente anti-formalista.
A pintura do Surrealista René Magritte, especialmente “ceci n’est pas une pipe” de 1928, coloca em dialogo o titulo da obra com a sua imagem, suscitando um confronto linguístico que está na base da Arte Conceptual.
Ivan Puni - Prato sobre a mesa
Um outro exemplo onde objecto artístico e objecto real se identificam num contexto de crítica social é a obra de Puni executada no âmbito Suprematista-Construtivista e exposta na Primeira Exposição Publica Livre de Obras de Arte, Moscovo, 1919.
A Obra emblemática inicial é “One and Three Chairs” de Joseph Kosuth de 1965.
A Arte Conceptual não tem uma origem definida no tempo, mas começa a surgir como uma tendência artística a partir dos anos 70.
A Conceptual Art deriva frequentemente para a Instalação, onde a obra artística participa do próprio espaço de exposição, e é portanto una e única nesse espaço, tornando-se uma arte “contextualizada”.
A Conceptual Art deriva frequentemente para a Instalação, onde a obra artística participa do próprio espaço de exposição, e é portanto una e única nesse espaço, tornando-se uma arte “contextualizada”.
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