quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Happenings, performances e instalações

O termo surgiu no final dos anos 50 através de Allan Kaprow (1927).
Seguindo a linha da efemeridade, os happenings valorizaram o acto de criar. As pessoas não eram convidadas para uma exposição, mas para participar de uma experiência estética no ato de sua criação ou para assistir a representação de uma ideia de arte. A obra era para ser vista naquele preciso momento - era um acontecimento e, como tal, imaterial e não palpável. Era aparentemente improvisada e a reacção do público completava a obra. Nessa linha, surgiu também a performance, já perceptivelmente planejada mas que não previa a participação do público como elemento incorporado à obra. O artista podia mutilar-se, podia caminhar pelas ruas com um bicho morto no ombro, podia apresentar-se dentro da montra de uma loja, podia fazer qualquer coisa que viesse na sua cabeça - de artista.
A combinação de certos elementos sugeriria idéias, como também o deslocamento de objetos fora de seu lugar habitual. Esse trabalho de arranjo cênico de objetos foi denominado de instalação. O espaço transfigurava-se com a presença daqueles objetos que apelavam para uma percepção multisensorial.

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